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dez 2, 2021

Histórico de uso ajuda na escolha dos revestimentos de moinhos

A experiência de mineradoras sul-americanas têm mostrado que o histórico de uso, ou seja, os registros de padrões de desgaste, dos revestimentos de moinhos têm sido uma fonte de melhoria na adoção desse tipo de material.

O tema foi discutido no dia 09 de novembro durante o Fórum Sul-Americano Metso Outotec durante o webinar Novas experiências com revestimentos de moinhos. Mediado por Joe Pezo, vice-presidente para Serviços da Metso Outotec no Peru, o encontro trouxe Reynaldo Martinez, superintendente de Confiabilidade da Teck Chile, Hernán Arizola, senior manager  Project Management da Antapaccay, do Peru,  Rubén Rojas, consultor sênior de mineração, também do Peru, e Fábio Isoldi, especialista em revestimentos para moinhos na Metso Outotec.

Para Isoldi, os dados históricos ajudam a entender os padrões de desgaste e identificar regiões onde se observa um tempo de vida mais curto nos materiais. “Um histórico faz toda a diferença na qualidade do projeto de revestimentos, principalmente para personalizar as peças de acordo com as características do minério que está sendo processado. O histórico também permite que os técnicos correlacionem informações sobre os revestimentos com dados como taxa de alimentação e tipo de corpos moedores, entre outros.

Para Hernán Arizola, a informação histórica é fundamental e permite fazer a avaliação do desempenho dos revestimentos desde o momento em que se fez a troca. No caso da mineradora, ele lembra que vem fazendo avaliações das campanhas (usos) de forma consolidada desde 2012. “Conseguimos ter uma melhor previsão do desgaste e fazer um melhor acompanhamento do revestimentos, além de nos permitir operar dentro de uma faixa planejada e organizar as trocas de acordo com os orçamento e paradas programadas”, explica.

Já Ruben Rojas lembra que o setor usa tecnologias de escaneamento interno dos moinhos, o que permite coletar informações sobre o desgaste dos perfis de revestimentos e, a partir dessas avaliações, tomar medidas para prolongar a vida dos materiais sem afetar a moagem e a descarga. Ele lembra que a metodologia com escâner é mais científica do que a medição manual dos perfis de revestimentos para efeito de coleta de dados e formação de histórico de desgaste.