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mar 19, 2020

Cáceres Mineração marca o primeiro contrato da SRH no Brasil

Metso Outotec
Metso Outotec
Mineradora de Mato Grosso adota tecnologia de peneiramento de calcário, repotencializa produção para mercado agrícola e ainda estima dobrar produção de brita para segmento de construção civil

A Cáceres Mineração (Camil), produtora de calcário para correção de solo e brita para o mercado de construção civil, é a primeira empresa brasileira a adotar a tecnologia da Shaorui (SRH), fabricante chinesa controlado pela finlandesa Metso. A mineradora do Centro-Oeste vai usar um sistema de peneiramento da SRH e estima dobrar a capacidade de fornecimento de brita, um produto secundário na planta e, ao mesmo tempo, manter a produção estável do calcário destinado ao mercado agrícola. Os equipamentos, atualmente em fase de montagem, entram em funcionamento comercial a partir de outubro próximo.

"Noventa por cento do calcário que processamos é direcionado para o agronegócio, cuja demanda é crescente, mas tínhamos um gargalo na planta e não conseguíamos atender o mercado secundário de brita para construção civil", explica Francisco Penço, diretor do Grupo EMAL, controlador da Camil. De acordo com ele, o grupo também estudava a repotencialização da unidade em função da alta demanda de calcário para agronegócios. "Consideramos várias opções, mas com a ajuda de consultores, inclusive da Metso, identificamos que seria possível repotencializar a planta focando no peneiramento, sem mudanças em outros equipamentos mais complexos e caros", explica Penço.

De acordo com ele, o sistema de peneiramento do calcário destinado à correção de solo - etapa que alimenta a fase de moagem – estava subutilizado. Os equipamentos anteriores forneciam uma área de peneiramento de 1,5 m x 4 m e serão substituídos pela tecnologia da SHR, com ampliação para 2,40 m x 6 m. O sistema classificatório, além de estabilizar o fornecimento de calcário para a moagem (aplicação agrícola) também permitirá duplicar a produção de calcário usado para brita (construção civil). "Teremos um equipamento mais rápido e mais eficiente", resume Penço.

Relacionamento com a Metso definiu escolha da SHR

Embora seja a primeira compra da marca SRH, o Grupo EMAL tem um histórico de relacionamento com a Metso, com a adoção da tecnologia de britagem da antiga Faço e da linha Nordberg, entre outros. “Além das máquinas já instaladas, tivemos o suporte técnico na hora de estudar o repotenciamento da Camil e acabamos conhecendo a SRH”, destaca Penço. Segundo ele, o fato de ser controlado pela corporação europeia pesou na escolha. “Sabemos que os equipamentos têm um sobrenome e um know how acumulado”, completa.

De acordo com Jorge Souza, gerente de Desenvolvimento de Distribuição da SRH para a América do Sul, os equipamentos da marca oriental possuem a mesma base de suporte de engenharia da Metso, porém com foco no mercado de pequenos e médios empreendimentos, que são cerca de 80% do mercado mundial na área de agregados. Outra frente de atuação são as aplicações não-críticas em empreendimentos de maior porte, caso do Grupo EMAL, um dos mais importantes fornecedores de corretivos de solo no Brasil.
"A Metso decidiu entrar mais forte com o objetivo de aumentar seus negócios de forma geral em um mercado onde não tinha grande participação", explica. Ele destaca que os primeiros equipamentos foram trazidos em 2016, incluindo peneiras, alimentador e britadores de mandíbula. De acordo com Souza, o Brasil deve representar 25% das vendas em 2018, uma participação proporcionalmente menor em função da crise econômica, mas que deve mudar a partir do próximo ano.

Diferenciais combinam competitividade e design aprimorado para maior vibração

Para avançar no mercado da América do Sul, Souza aposta nos diferencias competitivos e técnicos da SRH. "O fato de ter um suporte de engenharia, combinado com uma precificação diferenciada faz com que os equipamentos da marca sejam muito atrativos para mercados onde há mais restrição orçamentária", explica. Outro fator importante é o range completo de soluções, mas com uma linha mais enxuta, o que facilita a escolha dos potenciais usuários.

Tecnicamente, a peneira usada pela Camil é um equipamento com inovação em nível mundial na linha da SRH. O equipamento adota telas tensionadas de borracha, que facilitam o acesso à manutenção pela facilidade de instalação. Esse tipo de tela é uma alternativa às fabricadas em aço, mais tradicionais e completam o portfólio de opções com as telas de poliuretano, outra inovação da SRH.

A resistência da peneira é outro destaque do equipamento e isso acontece pelo uso, entre outros, de um sistema de fixação premium, o Huckbolt. Ele age em conjunto com o sistema de tensionamento da tela, permitindo que a máquina possa vibrar em frequências maiores do que similares de mercado. "Trata-se de uma peneira com design simples, mas "engenheirado" em função da simulação em softwares específicos na fase de projeto", finaliza Souza.

Sobre o Grupo EMAL: A empresa de Mineração Aripuanã (EMAL) foi criada em 1973 por Celso Ferreira Penço, tem quatro usinas focadas na produção de calcário agrícola, ingredientes minerais e brita no Mato Grosso. Além disso, o grupo possui um centro de distribuição em Cuiabá, onde está sua sede. Com 250 colaboradores diretos, a EMAL nasceu no estado de São Paulo, mas consolidou-se no estado do Centro-Oeste, apostando no crescimento do setor de agronegócios.

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