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jul 3, 2019

Pedreira Riuma amplia capacidade de produção em 50%

Com a solução foi possível reduzir o entupimento nas peneiras, evitando as paradas não programadas. Combinadas com batedores, as telas de borracha de alta resistência melhoraram o processo mesmo em épocas de alta umidade.
A borda da pedreira e a floresta atrás.

Uma combinação perfeita: telas de borracha de alta resiliência e batedores

 

A pedreira do grupo Riuma Ambiental é uma planta automatizada e faz parte de um complexo que inclui, entre outros, uma fábrica de asfalto. Projetada para uma capacidade nominal de 500 toneladas por hora de agregados minerais, a unidade enfrentava o desafio da presença de finos contaminantes acima da média. Em função desse problema, localizado nas etapas de peneiramento, a pedreira mantinha um nível de produção próximo das 300 toneladas por hora. A explicação é simples: o aumento da umidade levava ao entupimento das telas e redução da produção, além de influenciar na qualidade dos agregados entregues. Hoje, depois de seis meses, os problemas foram resolvidos.

A virada na Riuma envolve uma série de mudanças, a principal foi a adoção de telas de borracha da Metso, complementadas pelo uso de batedores de telas, um dispositivo já usado no mercado de fertilizantes, mas até então inédito no segmento de agregado. A combinação criou uma solução perfeita: evita o entupimento dos furos das telas, reduz o nível de contaminação de finos e estabiliza a produção. No processo, a Riuma instalou 180 telas de borracha em seus decks de peneiramento e vem avaliando o desempenho dos batedores, principalmente em temporadas de chuva, quando o problema da umidade no peneiramento tende a aumentar.

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Redução do consumo de energia e da presença de contaminantes

Além da queda de produtividade, o gargalo nas peneiras exigia a intervenção manual para a limpeza das telas. Esse processo, que nunca gerou acidentes e que era feito com cautela e de acordo com os procedimentos indicados pela área de segurança do trabalho, não deixava de ser uma exposição do operador. Nesse caso, a mudança para as novas telas de borracha também trouxe impactos positivos. De forma geral, a substituição das telas passou de cinco meses para 12 meses. Em mais de um ano de operação, somente 14 das 180 instaladas precisaram ser trocadas.

O impacto da instalação das novas telas pode ser medido de outras três formas, segundo Marcelo Vinhal, diretor da Mineração da Riuma. De acordo com ele, após um ano de instalação foi possível observar o primeiro ganho com a redução dos custos de produção entre 5% e 10%. O segundo beneficio foi a diminuição de 10% no consumo de energia. Já o terceiro ganho envolveu a melhoria da qualidade do agregado produzido, entre 20% e 30%.

Após um ano de instalação foi possível observar o primeiro ganho com a redução dos custos de produção entre 5% e 10%.
Marcelo Vinhal, diretor da Mineração da Riuma

Melhoria contínua do desenvolvimento de produtos

“Desde que instalamos as novas telas de borracha, o nível de entupimento reduziu drasticamente. Mesmo assim, em períodos de muita chuva, a ação auto-limpante das telas diminuía e precisávamos buscar uma outra solução para aperfeiçoar o processo”, explica Vinhal. A resposta veio com o uso de batedores, dispositivos já usados no mercado de fertilizantes e que foram testados durante cinco meses, confirmando sua eficiência como recurso complementar no desentupimento dos furos.

E mais do que isso: a experiência em campo deu à engenharia da Metso a capacidade de aperfeiçoar o dispositivo. “Desenvolvemos pontas arredondadas, que diminuem o desgaste pontual causado pela aresta dos cilindros aumentando a vida útil do acessório e da tela. A solução foi tão boa que vamos aplicar também esta solução na área de fertilizantes, que já utiliza os batedores há muitos anos”, detalha Andre Rosa, da Metso.

Uma planta estacionária de britagem e peneiramento na pedreira de Riuma.
Desenvolvemos pontas arredondadas, que diminuem o desgaste pontual causado pela aresta dos cilindros aumentando a vida útil do acessório e da tela. A solução foi tão boa que vamos aplicar também esta solução na área de fertilizantes, que já utiliza os batedores há muitos anos.
André Rosa, Engenheiro de Suporte ao Produto da Metso

Parceria de confiança

Segundo Marcelo Vinhal, as melhorias conseguidas com o uso de telas de borracha são mais um exemplo de parceria entre a Riuma e a Metso. Ele lista três iniciativas – mudança de layout da pedreira, ampliação da área de peneiramento e automação. “Nossa planta foi automatizada em 2013 e projetada alcançar a produção de 500 t/h. A eficiência do projeto pode ser comprovada pelos resultados que indicam uma produção a caminho das 600 t/h”, explica Vinhal.

André Rosa, da Metso, também destaca a importância da parceria para o sucesso do uso de telas de borracha. “Desde o início, a Riuma nos ajudou oferecendo dados de produção, processo, ensaios de laboratório e inclusive, fazendo uma parada na peneira para coletar e analisar informações”, explica. De acordo com ele, a coleta desses dados foi imprescindível para que a Metso apresentasse uma solução mais precisa, com impacto positivo na produtividade e na qualidade dos agregados.

Maria Musel, da Metso, lembra que os problemas de contaminação como os da Riuma são comuns em pedreiras e destaca a importância de soluções precisas. “Para ajudar nossos clientes disponibilizamos um atendimento técnico especializado para identificar a aplicação ideal e indicar qual o produto que fará a diferença no dia a dia da operação e foi o que aconteceu com a Riuma, cujo projeto envolveu as telas de borracha auto-limpantes e originais da Metso.

Caminhão de Riuma dirigindo na pedreira.

Sustentabilidade em pauta

Além de atender clientes externos, a Riuma Ambiental destina uma parte significativa da sua produção para os empreendimentos do grupo, como a usina de asfalto Usicity, localizada no terreno vizinho à pedreira. “Com as evoluções recentes na planta, somos umas das poucas pedreiras que atendem o nível de qualidade exigido em grandes obras e em processos complexos como a produção de asfalto”, diz Marcelo Vinhal.

Segundo ele, atender aos clientes que ficam nas redondezas da pedreira permite que a Riuma seja mais sustentável, e tenha uma vantagem ambiental, fazendo com que a empresa elimine a emissão de CO2 à medida que reduz o trecho de circulação dos caminhões. “Além da logística sustentável, temos ainda um programa de compensação ambiental através do qual já recuperamos o equivalente a 15% da área do empreendimento e temos a meta de chegar a 20% até o final de 2021”, diz ele. 

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