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jul 23, 2020

Peneira industrial: aumente a segurança na troca de telas

Metso Outotec
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Telas modulares em borracha ganham espaço no peneiramento em função dos menores riscos de incidentes em campo, além do melhor retorno de investimento (ROI).
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A boa operação de plantas de peneiramento industrial precisa considerar obrigatoriamente a gestão de riscos.

De acordo com o Guia para gerir peneiras e a manutenção de peneiras, elaborado na Austrália pela NWS Departament of Industry, Resources Regulator, a lista de controles deve incluir desde a disposição correta de passarelas de acesso aos equipamentos até o uso de ferramentas adequadas para a manutenção de componentes da peneira industrial. Tudo, claro, para evitar incidentes na planta.

Um dos focos para a segurança envolve o controle na troca de peças de desgaste. É o caso das telas de peneiras, que podem ser fabricadas em diferentes tipos, materiais e tamanhos. A diversidade de telas inclui as de arames de aço, chapas perfuradas, sintéticas (poliuretano e borracha) e híbridos de materiais sintéticos com malha de aço.

Logo, a própria especificação da tela mais adequada não deixa de ser uma medida de segurança, ao evitar paradas desnecessárias. Quanto mais alongadas as intervenções de manutenção, menor o risco de exposição dos operadores nas plantas de peneiramento. Fabricantes que oferecem ferramentas de cálculo para especificação de telas ajudam a identificar o retorno de investimento (ROI) de cada tipo de peça.

Até retroescavadeiras têm sido usadas na retirada de telas de peneiras

De forma geral, as telas tensionadas em aço oferecem mais riscos aos operadores e técnicos de manutenção. Primeiro, porque geralmente são peças maiores, mais pesadas e menos ergonômicas.

Lembrando que são telas que podem pesar mais de 100 kg cada uma e que demandam mais de um profissional para ser desmontada e retirada das peneiras. Deve ser lembrado ainda que muitas das operações são realizadas em áreas confinadas.

Exatamente por serem pesadas, essas peças inteiriças precisam ser movimentadas com ajuda de equipamentos externos.

Os casos reais no Brasil mostram que é comum o uso de retroescavadeiras e caminhões munck para a remoção das telas para peneiras desgastadas e para a colocação das novas telas, no caso das telas tensionadas em aço. E mais: é importante lembrar que as peneiras possuem, em geral, mais de um deck e que a troca de telas no segundo ou terceiro deck, por exemplo, exigem a movimentação das camadas superiores, dobrando o nível de exposição a riscos.

Operações de troca, nessas condições, demoram de quatro a oito horas, e incluem desde a retirada das telas desgastadas até o aparafusamento das novas. Aliás, a retirada dos parafusos nas telas de peneiras antigas pode exigir o uso de maçarico em função do desgaste das peças.

E usá-los significa agregar o risco de incêndio na planta. O desgaste acentuado também pode criar arestas afiadas nos componentes metálicos, o que cria a possibilidade de incidentes como é o caso de cortes.

Em razão de tanta exposição a riscos, as pedreiras em geral têm protocolos de segurança para a troca de telas metálicas, desde o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados até o treinamento da mão de obra que realiza essa operação.

A rotina de troca também favorece o uso de equipamentos externos como as retroescavadeiras e caminhões munck como auxiliares na movimentação de peças pesadas.

Telas para peneiras: borracha reduz exposição a riscos na troca de peças

Outra alternativa que aumenta significativamente a segurança nas pedreiras é a adoção de telas de borracha ou híbridas – borracha e aço – para as peneiras industriais.

Estamos falando de peças modulares, o que facilita a troca, pois pesam entre 4 kg e 20 kg. Ou seja, um operador apenas pode fazer a movimentação de vários módulos com pesos menores. Isso permite que apenas as áreas de efetivo desgaste sejam trocadas. Com isso, reduz-se o tempo da intervenção: a troca de um módulo consome em média 5 minutos.

Os sistemas mais modernos de troca rápida também facilitam o processo, evitando o uso de parafusos e martelos. Ou ainda de equipamentos ainda mais complexos como os citados maçaricos.

Uma orientação final deve considerar ainda o treinamento constante da mão de obra em campo e a consulta a fornecedores externos para avaliar o peneiramento industrial como um todo e não somente as telas. O uso de softwares para calcular a melhor combinação de telas na planta igualmente é bem vinda.

 

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